6.Quanto mais velho melhor o vinho?
Mito. Quase todos os vinhos produzidos no mundo são elaborados para consumo em até oito anos, os chamados vinhos para beber agora, e menos de 5% são de guarda – com potencial de envelhecimento em 20, 30, 40 anos ou mais e valores que atingem facilmente quatro dígitos. Como os vinhos que ficam melhores com o tempo são poucos, caros e raros, se você esperar muito tempo para tomar o vinho que comprou no supermercado corre o risco de ter de usá-lo como vinagre para temperar a salada.
7.Vinho morre?
Verdade. Em contato com o oxigênio, o vinho morre rapidamente. Por isso, depois de aberta, a garrafa precisa ser consumida rapidamente. Se ficar muito tempo em contato com o ar, a bebida irá se tornar um saboroso vinagre. (Dica: caso aconteça, não jogue fora e use para cozinhar).
8.Todo espumante é champagne?
Mito. O Champagne é um tipo de vinho espumante que pode ser chamado assim apenas se for produzido na região homônima, no norte da França, e segundo o método champenoise ou tradicional (isto é, com a segunda fermentação na garrafa), por determinação das leis francesas.
No resto do mundo, o vinho que for produzido pelo método tradicional ou pelo método Charmat (quando a segunda fermentação também ocorre em tanques de inox) chama-se espumante, seja o espanhol Cava, ou os italianos Prosecco e Moscato d’Asti.
9.Os espumantes combinam com comida?
Verdade. Geralmente, os espumantes Brut – ou seja, secos – podem acompanhar uma refeição quase que por completo, do prato principal até o último prato salgado. Esses são vinhos caracterizados principalmente pela acidez (sensação que faz a boca salivar), que ajuda a limpar o palato e preparar a boca para a próxima garfada. Doces e sobremesas, porém, requerem espumantes com os mesmos atributos, como o Moscatel, que tem elevada doçura.
10.Vinho Verde é verde?
Mentira. O termo Vinho Verde não tem nada a ver com a cor, mas indica uma Denominação de Origem de Portugal, na região do Minho, noroeste do país. Lá elaboram-se Vinhos Verdes brancos, rosés e tintos. Uma das hipóteses para tal nome seria a rica vegetação da região; já outra versão atribui isso ao fato de os vinhos serem elaborados para consumo imediato, “verde”. Independente da origem do termo, os vinhos verdes são muito frescos, leves e gastronômicos.