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A Escola da Coluna ensina você a cuidar da sua postura – sim, você está fazendo isso errado!

Horas sentada em frente ao computador, andar olhando para o celular, salto alto o dia inteiro e a própria força da gravidade: o mundo contemporâneo está cheio de armadilhas para sua coluna. E isso tende a piorar – a não ser que você comece a se mexer.

Inspirada por suas próprias lesões como bailarina, Cristina Heydt decidiu se formar em fisioterapia. Logo, descobriu que os métodos tradicionais eram muito passivos, muito parados, e buscou novas formas de alinhar o corpo e cuidar de lombalgias, deformidades da coluna e outros problemas posturais. “Eu não uso a palavra terapia, prefiro técnica: isso não é um tratamento, é uma educação para seu corpo e poder ser feito de forma preventiva e por pessoas de todas as idades. Isso porque a idade não é limite, o limite é você não querer se movimentar.”

Assim, nasceu a Escola da Coluna. “Em Paris, conheci a École du Dos, que é especializada em exercícios para os músculos que sustentam a espinha dorsal. Gostei muito, fiz o curso deles e trouxe os materiais – faixas de sustentação e descompressão – para o Brasil, mas adaptei para minha própria metodologia.”

Na prática, isso significa mesclar aos exercícios movimentos e códigos do balé, tornando as aulas – que podem ser individuais ou em turmas de até oito pessoas – uma verdadeira coreografia. Além dos movimentos plásticos, desenvolvidos também ao longo dos anos dedicados a aulas de alongamento, Cristina não foge ao universo das sapatilhas e atende os alunos em estúdios de dança. “O mais importante é ter uma barra fixa, pois as faixas, que são os equipamentos principais, são móveis e as levo comigo.”

Embora só atenda no Rio de Janeiro, em endereços no Leblon e no Horto, Cristina estará em São Paulo no dia 23.08. Na data, ela será uma das participantes da Wired Conference Health & Wellness e apresentará aos participantes não só a teoria dos seus exercícios – que promovem uma conexão maior entre mente e corpo e do indivíduo com seu entorno – como também uma dinâmica experimental. “Não faria sentido fazer uma palestra parada”, diz Cristina, “quero as pessoas se mexendo, assim como nas aulas.”

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