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Beleza, testamos! Lifting tridimensional dinâmico

uer testar o Volite, acabou de chegar?” Tipo de pergunta que não se faz para pessoas de idade, como eu. Principalmente vindo dele, o super-hiper-master Daniel Coimbra, dermatologista à frente da clínica Les Peaux, no Rio de Janeiro. Foi a ele que confiei minha juventude perdida, quase dois anos atrás, no lançamento do Lifting Tridimensional Dinâmico, o melhor procedimento para rejuvenescimento instantâneo de que tenho notícias até hoje. “Com você, topo até injeção na testa”, disse, como se nunca tivesse submetido a minha a doloridas agulhadas de botox.

Primeiro injetável da Allergan, empresa farmacêutica global com sede em Dublin, na Irlanda, O JUVÉDERM® VOLITE (R$ 1.750) é um gel de ácido hialurônico que atua nas camadas superficiais da pele e promete melhora na maciez, hidratação e elasticidade por até nove meses, em uma única sessão. De brinde, ainda que atenua as linhas finas de expressão. A ver.

Depois de quase uma hora com um creme anestésico no rosto, fui direcionada à sala do Dr. Daniel. Excitado como criança com brinquedo novo, ele mal me cumprimentou e logo avisou que o resultado do Volite não é imediato como o lifting que eu havia feito anos antes e que podiam ficar uns roxinhos no rosto. Mesmo assim, com uma agulha fina, aplicou o líquido em cerca de 15 espetadas em uma bochecha só para checarmos a diferença. Doeu? Um pouco, mas já aguentei calada coisas piores.

De frente ao espelho, já é perceptível que o lado com o ácido está mais firme do que antes e dei a outra face à dor, feliz da vida. Mais 15 picadas na bochecha que ainda não havia sido tratada e liberei o ursinho que ele me deu para apertar, caso sentisse vontade de esganar alguém. No fim, tinha um hematoma discreto e, já no dia seguinte, uma pele reluzente. Mesmo de férias na praia, consegui segurar a onda com filtro solar pigmentado fator 70, enquanto me preparava para os elogios. Uma semana depois, a impressão é que meu rosto estava constantemente coberto de primer e iluminador, uma beleza!

Sem perder tempo, troquei minha foto do Tinder por uma mais jovem – apesar de mais recente – e corri para o abraço. A chuva de likes proporcionou uma melhora extra à pele, como se tudo estivesse no pacote. “Se Deus existe mesmo, pode ser que ele seja dermatologista”, penso hoje, cada vez que o telefone apita. “Deu match”, acusa o aplicativo. Nada como ser jovem aos 44.

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