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Beleza, testamos! Microagulhamento ou: meu primeiro procedimento estético

“Quando comecei a tomar anticoncepcional, vi sumir toda acne que existia no meu rosto – também vi sumir grande parte da minha libido e felicidade mais tarde, mas isso é assunto para outro texto. Antes disso, usava produtos prescritos por dermatologistas para controlar o problema e, eventualmente, fazia limpezas de pele – isso era o mais próximo que eu havia chegado de protocolos estéticos. Por mínimo que tenha sido, entretanto, esses tratamentos (e outros acontecimentos), acabaram deixando pequenas cicatrizes em todo o meu rosto, que sempre me incomodaram bastante.

Aos 25 anos decidi parar de tomar os hormônios, o que resultou na volta de espinhas pontuais, que ainda aparecem sempre uma semana antes de eu ficar menstruada. Bem mais confiante, aprendi a aceitá-las. Mas, as cicatrizes ainda me incomodavam.

Vejo minhas amigas testarem os mais variados protocolos o tempo todo e morria de vontade de entrar na onda, mas, por medo de surgirem novas marcas, não agendava. Um dia contei a um amigo dermatologista sobre essa insegurança, e ele sugeriu que, em apenas uma sessão de microagulhamento (sim, o mesmo feito pela Kim Kardashian), grande parte dessas marcas desapareceria.

Nessa conversa entendi também que o “problema”, na verdade, era muito mais como eu me via. De qualquer forma, acho que são nesses momentos que devemos fazer um investimento estético: quando alguma característica nos incomoda a ponto de gerar insegurança e não quando recebemos uma crítica externa.

Depois de pensar muito, resolvi testar e agendei, animada, o novo protocolo da Anna Pegova, que associa microagulhamento, um blend de produtos composto por ativos rejuvenescedores, clareadores, antiglicantes, preenchedores de rugas, firmadores, antioxidantes, aceleradores de regeneração e Vitamina C e laser fracionado (ufa!).

A indicação é principalmente para tratar manchas e cicatrizes, mas também melhora rugas, linhas de expressão e poros dilatados.

O procedimento dura cerca de uma hora. Antes de começar, passa-se uma pomada anestésica em todo o rosto. Depois disso, a pele é limpa com tônicos que dão a sensação de muito ressecamento.

É nesse terreno que o roller de titânio com 540 agulhas com espessura de 0.5 milímetros começa a ser passado. São feitos movimentos de vai e vem 15 vezes em sentidos diferentes em cada região do rosto – testa, nariz, bochechas, buço e queixo. Na noite antes de fazer, tive insônia e estava com olheiras, então, pedi para passar também nessa região (ouch!).

Tenho 11 tatuagens e pouca sensibilidade a alguns tipos de dor, ou seja, aguento bem qualquer procedimento que envolva agulhas. A parte do roller, entretanto, dói, sim, mas é uma dorzinha gostosa e totalmente suportável. Depois disso, um laser é disparado em todo o rosto com o objetivo de clarear, tratar manchas e acalmar a pele e, por último, aplica-se o blend de produtos restaurativos – que tem textura gelatinosa e refrescante.

Saí de lá bastante machucada, mas sem dor ou ardência. A indicação é que, no dia em que o procedimento é feito, não se passe mais nada na pele. O que deve ser seguido à risca: achei que poderia molhar o rosto com água fria no banho e senti bastante dor. Nos três dias pós-microagulhamento ainda haviam marcas aparentes, mas, como disse um amigo, parecia que eu tinha machucado e usado o filtrinho da beleza do Instagram.

Existem algumas contraindicações: mulheres grávidas, pessoas com doenças autoimunes, câncer de pele, doenças vasculares, infecções cutâneas e acne ativa não devem fazer. É indicado que se faça três sessões para que os resultados sejam vistos totalmente, mas, 20 dias depois de fazer apenas uma, minha pele está bem mais iluminada, com quase nenhuma mancha e, olha só!, com 70% menos cicatriz. Além disso, tenho gostado muito mais de me olhar no espelho e me sentido totalmente confiante quando saio de casa sem base. E isso, valeu todo o sofrimento!”

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