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Duas pessoas podem ter contraído HIV por causa de procedimento estético

Nos Estados Unidos, autoridades investigam dois casos de pessoas que teriam sido infectadas com HIV após se submeterem ao Plasma Rico em Plaquetas (PRP), popularmente conhecido como ‘lifting de vampiro’, em um spa. Os casos aconteceram na cidade de Albuquerque, no Novo México.

Agora, o Departamento de Saúde do estado está oferecendo testes gratuitos e confidenciais para HIV, hepatite B e hepatite C para quaisquer clientes do spa que tenham recebido procedimentos que envolvam injeções entre maio e setembro de 2018.

A casa em questão foi fechada em setembro após inspeção de autoridades americanas, que descobriram que o local fazia procedimentos de forma inadequada. A manipulação do sangue dos pacientes poderia transmitir diversas doenças.

O que é o ‘lifting de vampiro’

O método de rejuvenescimento facial utiliza como matéria-prima o próprio sangue humano e é bastante utilizado no mundo das celebridades. Kim Kardashian, Luciana Gimenez e Gisele Bündchen são algumas das adeptas.

A técnica consiste em retirar uma quantidade de sangue do próprio paciente. Depois disso, o líquido é levado para uma máquina especial, uma espécie de centrífuga, onde é tratado e depois reaplicado.

No Brasil, a Anvisa proíbe o procedimento, que só pode ser realizado de maneira experimental e com aval do comitê de ética. A dermatologista Lilia Guadanhim, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, alerta que quem faz procedimentos invasivos com profissionais não médicos e em ambientes inadequados corre grande riscos.

“Há uma série de doenças que podem ser transmitidas se a técnica não for aplicada de maneira segura. Hoje, vemos muitos spas e clínicas em lugares aleatórios como shoppings centers oferecendo o procedimento, o que é muito perigoso”, alerta a médica.

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