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Projeto verão: 3 novos tratamentos corporais para modelar a silhueta

1. XÔ, GORDURA TEIMOSA
De todos os equipamentos que derretem gordura, o Fat Action, um aparelho de alta performance, é o que tem ação das mais poderosas. “O tratamento robotizado por scanner concentra a energia do ultrassom em um ponto específico e vibra intensamente até quebrar a gordura”, explica Abdo Salomão Jr., dermatologista de Guaxupé (MG) que acrescenta: “O resultado é visto na hora e, em geral, apenas uma sessão é necessária”. Outra vantagem: o equipamento previne eventual flacidez pós-procedimento, por estimular o colágeno, que dá firmeza à pele. Pode ser aplicado em qualquer parte do corpo, inclusive nas mais difíceis, como joelhos e a parte interna dos braços (o valor da sessão vai de R$ 700 a R$ 1.000, dependendo do tamanho da área).

Também para tratar regiões teimosas – joelhos, tornozelos, parte interna das coxas, “gordurinha do sutiã” –, o LaserSculpting Extreme é a nova plataforma do incensado Fotona. “Ele traz tecnologia robótica, associada ao laser ND Yag em uma modalidade chamada Piano, que trabalha em pulsos muito longos em segundos. Ou seja: atinge uma profundidade maior no tecido, o que nenhum outro laser consegue”, explica Alessandro Alarcão, dermatologista de Goiânia. “A tecnologia é tão eficiente que possibilita trabalhar áreas impensáveis como tornozelos grossos – é possível moldá-los e deixar as pernas mais definidas. E como o colágeno também é estimulado, a área tratada fica mais firme”, garante o médico. São indicadas de quatro a seis sessões, com preços entre R$ 1.500 e R$ 2.000 cada. Importante: os dois métodos, que são indicados para quem está no peso ideal ou pouco acima dele, exigem destreza e conhecimento por parte do profissional, que deve pertencer à Sociedade Brasileira de Dermatologista ou de Cirurgia Dermatológica.

2. TANQUINHO A LASER
A cirurgia plástica também aposta na tecnologia: há quem diga que, num futuro próximo, a lipo a laser irá substituir a tradicional. No caso da Lipo HD, de alta definição, em que o cirurgião reforça o desenho da musculatura, isso já acontece porque o laser permite um resultado mais refinado, segundo os profissionais que se aprimoraram na técnica. Rodrigo Motta, cirurgião plástico de São José do Rio Preto, (SP), especialista em método a laser com efeito abdomen tanquinho, explica como é feita a cirurgia: “Uma pequena fibra óptica a laser é inserida embaixo da pele, e a gordura em excesso é liquefeita ao longo das linhas traçadas, tendo como base o contorno da musculatura abdominal do paciente”. Outra vantagem do laser, segundo Motta, é permitir melhor retração da pele, que não fica sobrando, além do pós-operatório ser mais rápido.

Também empregado na lipo HD, o Vaser usa sonoras em alta frequência para derreter o tecido adiposo. “O procedimento permite a retirada da gordura mais superficial com menos trauma e garante uma maior definição do contorno corporal”, diz Flávio Quinalha Gomes, cirurgião plástico da clínica Mais Excelência Médica, em São Paulo, que utiliza o equipamento para esculpir abdomen, braços, peitoral e costas. A lipo feita com o equipamento é cerca de 60% mais cara que a convencional e requer alto grau de especialização por parte do cirurgião plástico. O público-alvo são mulheres e homens que malham, mas desejam um visual ainda mais atlético – de um modo geral, elas preferem um desenho feminino, com marcação dos músculos abdominais oblíquos, enquanto eles apostam nos gominhos.

3. UP NO BUMBUM
Assim como o seu smartphone, os equipamentos estéticos estão mais sofisticados a cada ano. Este é o caso do Emsculpt, lançado há cinco meses nos Estados Unidos e com previsão de chegar ao Brasil em novembro. “Além de diminuir a quantidade de gordura localizada e tratar a pele, o aparelho promove, por meio de ondas eletromagnéticas de alta intensidade, uma contração forte o suficiente para provocar a hipertrofia muscular, como se fosse um exercício físico. O foco principal são os glúteos”, fala Alberto Cordeiro, da clínica Horaios, em São Paulo. “O resultado é quase um butt lift não cirúrgico, ou seja, uma elevação do bumbum sem intervenção ou cortes”, acrescenta Jardis Volpe, dermatologista de São Paulo. São indicadas de quatro a seis sessões, que irão custar cerca de R$ 875 cada.

Outra novidade para tratar a região do bumbum – celulite, flacidez e contorno dos glúteos – é o Bottoms Up. O protocolo é feito com duas tecnologias, a radiofrequência multipolar e as ondas acústicas radiais, realizadas em duas etapas. “São 20 minutos com a radiofrequência, LED e lasers de baixa potência e vácuo que estimulam o colágeno da área tratada. Depois, inicia-se mais dez minutos com o aparelho de ondas acústicas que faz a disrupção mecânica do tecido irregular presente na celulite, deixando a área mais lisinha e uniforme”, explica Adriana Cairo, dermatologista de São Paulo. São indicadas no mínimo seis sessões com intervalo de sete a quinze dias – cada uma tem preço médio de R$ 600. Ambos os tratamentos não dispensam a atividade física. Pelo contrário: quem malha e cuida da alimentação, apresenta melhor resultado.

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