Está no TikTok, no Instagram, no Twitter. Durante a Semana de Moda de Paris, a Coperni apresentou uma bolsa feita de 99% de ar e 1% de vidro. O modelo, que segue o formato meia-lua, dividiu opiniões. Afinal, se há entusiastas da tecnologia ligada à moda, há também quem fique atento à funcionalidade da bolsa. Nas redes sociais, uma pergunta a respeito da usabilidade do acessório ecoou em uníssono: pra quê?
Avaliada em R$ 14 mil, a “Air Swipe Bag“ inaugura uma nova versão da já badalada Swipe Bag, que a grife descreve como “um must-have estiloso”. Sim, é daqueles acessórios que você vê de longe e sabe que é da Coperni.
De acordo com a marca, o produto é feito com nanomaterial criado pela Nasa, a “silica aerogel”. Na agência espacial dos Estados Unidos, o uso é outro; serve para absorver poeira estelar.
Dá para usar?
Apesar de ser delicado, a Coperni diz que não é tão frágil como se imagina. Ou seja, mesmo envolto em questionamentos, o item é usável, sim, e pode fazer parte da lista de desejos dos clientes Coperni.
A apresentação da bolsa foi comandada pelo diretor criativo da marca, Sébastien Meyer, e é mais um momento em que moda e tecnologia se aproximam. Em 2022, o mundo conheceu a bolsa de vidro Swipe, que Gigi Hadid levou às passarelas. Na ocasião, ela se tornou a bolsa viral da temporada. Agora, o efeito se repete. E vale dizer que na Semana de Moda de Paris do mesmo ano, foi a vez de Bella Hadid ter um vestido “pintado”, com uma resina em spray, sobre o corpo dela na passarela — de novo, a tecnologia no mundinho fashion.
Somente esse momento rendeu um lucro de cobertura de em torno de US$ 26.3 millhões (cerca de R$ 139 milhões à época) para a marca. Isso significa que, sendo polêmico ou não, um produto apresentado quando todos os olhos estão voltados à Semana de Moda pode, sim, gerar mais do que burburinho; gera valorização da marca. Quanto será que a bolsa de ar vai render a Coperni?