Moda

6 marcas engajadas de joias para atualizar o porta-joias

Quando o assunto é presente, joias estão sempre no topo da lista. E à medida que a conversa sobre moda sustentável se alastra, o foco está começando a mudar, saindo do usual assunto peças feitas à máquina, com produção em massa. Em vez disso, designers de joias como Lilian von Trapp – cuja marca, baseada em Berlim, apoia financeiramente campanha ambiental e humanitária na Uganda – estão encontrando maneiras de fazer mais que apenas fornecer acessórios. Ela está entre um grupo de pequenos joalheiros internacionais que estão estabelecendo um novo padrão, com ouro garimpado de forma ética, diamantes rastreáveis, coletivos que dão empregos a mulheres e artistas locais – apenas algumas de suas iniciativas éticas. Aqui, Vogue apresenta seis marcas conscientes de joias, lapidando trajetórias únicas no setor.

Tuza

Depois de estudar arte em Londres e uma breve estadia em Nova York, a designer de joias Suzzan Atala decidiu abrir sua oficina na Cidade do México – ela diz que estava animada para “fazer parte da mudança social” em seu país natal, criando empregos e apoiando a economia local. Desenhando para “mulheres empoderadas” – Adwoa Aboah é fã – Atala garimpa materiais para seus badulaques de fornecedores artesanais locais do México, incluindo de Taxco, uma cidade a sudoeste da Cidade do México famosa por suas joias e trabalho em prata. Peças de destaque são os colares de vaginas de ouro e brincos milagro (coração em chamas).

L’atelier Nawbar

As irmãs libanesas Dima e Tania Nawbar são joalheiras de quarta geração. A empresa da família, baseada em Beirute, foi fundada pelo tataravô das mulheres em um mercado de ouro em 1881. Estabelecendo a própria marca, L’atelier Nawbar, em 2011, as irmãs modernizaram, tanto em termos de design – com anéis simbólicos e a Petit Bling (uma linha de berloques para crianças) – quanto de política – aumentando a cota feminina na empresa para igualar o número de homens, e treinando mulheres socialmente em desvantagem e deslocadas em técnicas manuais, como ornamentos intricados com contas e lapidação de pedras. Ainda que 90% desse trabalho seja obtido com máquinas atualmente, as Nawbar insistem em manter as artesãs, em grande parte idosas, trabalhando.

Wald Berlin

Lena Dunham, Leandra Medine e Marion Cotillard eram as primeiras da fila quando Joyce Binneboese e Dana Roski – uma ex-modelo e uma stylist de moda – se associaram para apresentar sua coleção de joias de estreia na Berlin Fashion Week, este ano. Apresentando conchas, pérolas de água fresca e cristais Swarovski, cada peça é feita manualmente pelo “coletivo de mercado justo de mães” da Wald Berlin – um grupo de mães e avós desempregadas, muitas das quais vivem em pequenos vilarejos na Alemanha onde empregos são escassos.

Ana Khouri

O burburinho ao redor da joalheria fina da designer brasileira Ana Khouri alcançou seu auge quando Lady Gaga exibiu um par de seus brincos na capa de outubro de 2018 da Vogue americana. Khouri, baseada em Nova York, estudou escultura em São Paulo antes de estudar no Gemological Institute of America e na Parsons School of Design. Ela trabalha exclusivamente com ouro 18 quilates e platina garimpados de forma justa e pedras preciosas e diamantes rastreáveis da Zâmbia. Vencedora do prêmio Andam Fashion Accessories, em 2017, quatro anos depois de estabelecer a marca que leva seu nome, amigas da marca agora incluem Claire Foy, Charlize Theron e Alicia Vikander.

Pippa Small

Pioneira quando o assunto é design com compaixão, Pippa Small foi até reconhecida pela Rainha Elizabeth II, que lhe concedeu uma Ordem do Império Britânico em 2013 por serviços para a produção ética de joias. A joalheira, baseada em Londres, construiu sua marca trabalhando em colaboração com artesãos nativos e tradicionais em todo o mundo, do Afeganistão a Botsuana. Trabalhando junto com a Turquoise Mountain – uma instituição de caridade de arte fundada por Sua Excelência o Príncipe Charles e pelo ex-presidente do Afeganistão Hamid Karzai para restaurar artes manuais afegãs banidas durante o regime do Talibã – a coleção Burma, do outono-inverno 18 de Small, procura criar empregos locais e promover técnicas tradicionais de joalheria em declínio, que fazem parte da sociedade da Birmânia desde 200 antes de Cristo.

Melissa Joy Manning

Mais conhecida por mudar a percepção de “preciosidade”, Melissa Joy Manning começou sua marca em 1997, bem antes de sustentabilidade e garimpado eticamente serem palavras da moda como hoje. Além de usar materiais sustentáveis – incluindo ouro 14 quilates e prata reciclados, e pedras garimpadas de forma responsável – seus estúdios na Califórnia e em Nova York são totalmente verdes: usando papel reciclado, tinta de soja e com processos de aquecimento e resfriamento com eficiência de energia. Eles também têm política de zero desperdício e compensação de carbono em cada carregamento. Angelina Jolie, Anne Hathaway e Jessica Alba são fãs – assim como a Net-a-Porter.

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