Moda

Mulheres que mudaram a história da moda e o jeito como nos vestimos

Estilistas que desafiaram padrões de suas épocas, fizeram ativismo através das roupas e deixaram um legado para o mundo

Neste Dia Internacional da Mulher, escolhemos 8 estilistas incríveis que marcaram a história da moda e, inclusive, mudaram o jeito como nos vestimos, seja desenvolvendo roupas inovadoras que continuam, seja desenvolvendo roupas inovadoras que continuam aparecendo nos desfiles até hoje, seja pelo caráter ativista e revolucionário de suas coleções ou mesmo pela quebra de padrões que representaram em suas épocas.

8 ESTILISTAS MULHERES QUE MARCARAM A HISTÓRIA DA MODA

COCO CHANEL
Não há como negar que Gabrielle Chanel (1883-1971) é um dos nomes mais reconhecidos do mundo da moda. Na primeira metade do século XX, foi responsável por popularizar peças que continuam em alta, como o vestido preto básico e o clássico tailleur de tweed, priorizando a praticidade, o conforto e a elegância. A estilista francesa deixou um legado influente e revolucionário que ainda é lembrado e revisitado pela própria grife, atualmente comandada por Virginie Viard.

Ann Lowe
Nascida no Alabama, nos Estados Unidos, Ann Lowe (1898-1981) aprendeu a costurar com sua mãe e, quando se mudou para Nova York na década de 1950, passou a atender uma clientela da alta sociedade. Ela, inclusive, fez o vestido de noiva de Jacqueline Kennedy, primeira-dama americana de 1961 a 1963, mas, infelizmente, devido ao racismo, não era reconhecida por esse e outros trabalhos. Em 1968, Lowe se tornou a primeira mulher negra a ter uma loja na famosa Madison Avenue, em NY, e deixou uma grande herança ao representar uma ruptura às narrativas brancas predominantes na indústria da moda.

Zuzu Angel
Zuleika Angel (1921-1976), natural de Curvelo, em Minas Gerais, transmitia seu espírito vanguardista em suas roupas, que também enalteciam a identidade brasileira, com elementos como pássaros, flores e frutos estampados, além de materiais como rendas e bordados. Foi uma personalidade notória contra a ditadura militar, inclusive porque seu filho foi torturado e assassinado pelo regime. Em 1971, realizou um desfile-protesto em Nova York para chamar a atenção à violência e ao autoritarismo que permeavam a realidade do Brasil, com roupas que continham padronagens de tanques de guerra, meninos aprisionados e anjos amordaçados.

Mary Quant
A britânica Mary Quant (1930-hoje) marcou os anos 1960, representados pela valorização da liberdade, pela inquietação da juventude e pela segunda onda do feminismo, com criações que acompanhavam os princípios predominantes nesse período. É considerada a criadora da minissaia, ao lado do francês André Courrèges, uma peça que foi símbolo da liberdade feminina da época, e também é reconhecida por ter levado a moda às ruas.

Zelda Wynn Valdes
Vista como a grande pioneira afro-americana na moda, Zelda Wynn Valdes (1905-2001) nasceu na Pensilvânia e deu início à sua carreira de estilista em um período marcado pela segregação racial. Em 1948, consagrou-se como a primeira designer negra a abrir uma loja na Broadway, em Nova York, e, no ano seguinte, virou presidente da NAFAD – Associação Nacional de Designers de Moda e Acessórios. Ela ficou reconhecida por suas roupas que exibiam sensualidade, com silhueta no estilo sereia e modelagens ajustadas que destacavam o quadril. Por isso, foi convidada para desenhar os primeiros looks das coelhinhas da Playboy, em 1960.

Vera Wang
Americana de ascendência chinesa, Vera Wang (1949-hoje) estudou moda em Paris, foi editora da Vogue americana por muitos anos, trabalhou na Ralph Lauren como diretora de criação de acessórios e foi em 1989, quando ficou noiva, que percebeu a falta de opções diferentes de vestidos no mercado e decidiu criar sua própria etiqueta. Os looks de Wang viraram objetos de desejo e, entre suas clientes, estão celebridades como Ariana Grande , Hailey Bieber e Kim Kardashian, além de já ter vestido até personagens fictícias, como Blair Waldorf, de Gossip Girl.

Miuccia Prada
A italiana Miuccia Prada (1949-hoje) é neta de Mario Prada, artesão que fundou a marca Prada em 1913, e assumiu a direção criativa da grife nos anos 1980. Suas icônicas bolsas de náilon, lançadas em 1985, causaram um alvoroço – afinal, tratava-se de um tecido tradicional do exército italiano que estava ganhando status de luxo – e viraram sucesso por serem práticas, resistentes e modernas. Mais tarde, em 1992, ela fundou a Miu Miu, conhecida como a irmã mais nova da Prada, pensando em um público mais jovem. Sempre à frente do seu tempo!

Vivienne Westwood
A britânica Vivienne Westwood (1941-hoje) é vista como a precursora do estilo punk e do ativismo climático no mundo da moda. A sustentabilidade tornou-se um dos maiores valores da marca que leva seu próprio nome, assim como o apoio a causas sociais e críticas políticas demonstradas através de suas roupas. Além disso, alfaiataria, saias de tule e peças tradicionais do Reino Unido que recebem influência da era vitoriana, como o corset, até hoje são indispensáveis nas coleções da marca.

Que legado incrível esses grandes nomes da moda deixaram para as futuras gerações! <3

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