Diversidade, sem dúvidas, é a palavra da atualidade. Explorá-la, portanto, é uma necessidade crescente na moda que, cada vez mais, acata em seus desfiles, coleções com uma gama maior de numerações e inclusão de modelos que fogem ao padrão imposto em algum momento. Com o mundo passando por transformações, foi a vez do Victoria’s Secret Fashion Show tornar o seu casting mais inclusivo – em 2017, por exemplo, o evento alcançou a marca de 50% das modelos de origem negra, asiática ou hispânica no desfile, como apontou a Teen Vogue na época.

Em 2018, o time de tops ganha ainda mais diversidade com mulheres de diversas nacionalidades – entre elas, a canadense Winnie Harlow, modelo que ganhou destaque nos últimos anos ao abraçar o vitiligo (condição que causa a despigmentação da pele na forma de manchas) como algo que a tornava única e não uma imperfeição. Esta é a primeira vez que uma modelo com a doença cruza a passarela da Victoria’s Secret.

Sobre a representatividade na catwalk, Winnie é firme: “o desfile tem impacto global, e portanto é importante que a Victoria’s Secret garanta que sua passarela seja representativa da realidade. Vivemos em um mundo diverso com mulheres lindas de todas as formas, tamanhos e etnias. É ótimo que a marca esteja se esforçando para mostrar isso na passarela, e que a indústria como um todo esteja se tornando mais inclusiva, mas há sempre espaço para melhorar ainda mais. É importante que continuemos a ter certeza de que a representatividade não é apenas uma tendência, e sim um padrão”, disse, em entrevista à Vogue.

Winnie realizou o sonho de desfilar na passarela do VSFS – “desde que me interessei pela profissão de modelo, a Victoria’s Secret sempre foi o mais alto objetivo profissional na minha lista” – nesta quinta-feira (08.11) em Nova York. Para o desfile, ela surgiu a bordo de um xxxxxxxx. Esperamos que esta seja o primeiro de muitos capítulos da parceria!