No Dia Mundial do Combate ao Câncer (04.02), colocamos o holofote sobre as instituições que, cada uma a sua forma, encontram na luta contra a doença um objetivo em comum. Uma delas é o Bibi Fund, organização que arrecada doações para custear pesquisas e tratamentos de canceres infantis.
A iniciativa surgiu de uma experiência em primeira mão vivida por Gisela Dantas, que contou à Vogue como e porque levanta essa bandeira: “O mundo do câncer pediátrico não foi um de que eu a minha família escolhemos fazer parte. Uma vez que vimos a realidade de perto, quando a minha filha Bibi, de 3 anos, foi diagnosticada com um tipo raríssimo de câncer do cérebro não havia mais volta. Descobrimos que a taxa de sobrevivência para cânceres raros é baixíssima, no caso de ETMR, o nosso tumor, menos de 15%, e outros casos como de DIPG essa taxa chega a zero. Por que estamos deixando as nossas crianças para trás? A explicação é simples e esta na falta de recurso para esses tipos de canceres; eles não são rentáveis para a indústria farmacêutica. Por isso ele depende tanto de doações privadas. Por isso também sabemos que com suficiente recursos podemos mudar estas taxas dramaticamente. Pensando nisso começamos o Bibi Fund. Em dois anos levantamos 3 milhões de dólares e cem porcento deste dinheiro esta sendo investido em pesquisa. Sabemos que essa é uma batalha longa e cara mas também acreditamos que toda criança merece crescer.”
Já o Instituto Protea foca no combate ao câncer de mama ao viabilizar o tratamento e a prevenção entre mulheres de baixa renda. Sua atuação junto a hospitais e laboratórios de diagnóstico se dá por meio de projetos como o AMAR – Atendimento ao Câncer de Mama de Alta Resolutividade, que possibilita realizar a bateria de exames necessária em apenas um dia, otimizando o tratamento e os resultados.