Beleza

Dormir bem, cozinhar, comer fibras e fazer exercícios são o segredo da longevidade

Ginecologista e colaboradora do The New York Times, a norte-americana Jen Gunter é uma crítica contumaz dos modismos do bem-estar propagados pelas celebridades. A Marie Claire, ela sintetiza os hábitos que, do seu ponto de vista, realmente trazem mais equilíbrio para a vida:

“Por ser uma ginecologista conhecida por desmistificar tendências de wellness, as pessoas sempre querem saber o que recomendo para mulheres que querem bem-estar e o que costumo prescrever em meu consultório nesse sentido. Essas são perguntas difíceis de responder – e olha que me considero uma expert em produtos e serviços dessa indústria (indústria porque o termo “wellness” não tem nenhuma definição médica). Na verdade, eu gostaria que todo mundo abandonasse o termo wellness e voltasse a atenção para o seu significado original: saúde e felicidade, conceitos muito mais fáceis de serem definidos e entendidos. Mas sou realista e sei que todo mundo gosta de uma terminologia que é tendência, até mesmo meus colegas ginecologistas. Reconheço, portanto, que o termo wellness chegou para ficar.

A seguir, minha combinação de atividades que nos ajudam a viver mais, de forma mais saudável e com um pouco de autocuidado que traz felicidade.”

Durma o suficiente
A maioria dos adultos precisa de, no mínimo, sete horas de sono por noite. Estudos mostram que a quantidade adequada de sono é essencial para o bom funcionamento do corpo e ajuda a reduzir as taxas de mortalidade. O simples ato de dormir, que não custa um centavo, é provavelmente a principal máxima do wellness. Você não precisa de lençóis chiques ou travesseiros caros, mas de um quarto escuro e evitar olhar para qualquer tela uma hora antes de ir para a cama. Deixar o telefone em outro cômodo é o melhor que você pode fazer pelo seu sono – a tentação de rolar o feed do Facebook ou do Instagram se acordar no meio da noite é enorme, mas você demorará muito mais tempo para voltar a dormir depois disso. Se precisar manter o celular no quarto por motivos de segurança, deixe-o com a tela virada para baixo e o mais longe o possível da cama.

Tente cozinhar mais em casa
Pesquisas mostram que o ato de comer fora está diretamente ligado à obesidade. Em restaurantes e lanchonetes, as porções costumam ser maiores e ter mais açúcar e gordura do que nas refeições feitas em casa. Na minha casa temos um acordo: só saímos para almoçar ou jantar uma vez por mês (e geralmente em um dia que, em nome do meu bem-estar, me liberto de lavar a louça) ou quando estamos de férias. Por isso, embalo meu almoço e levo-o para o trabalho todos os dias. Esse processo é um pouco demorado, é verdade, mas aprendi a me organizar de forma que não levo mais do que cinco minutos para ter tudo pronto. É um hábito que também me ajuda a economizar dinheiro para as coisas de que gosto mais.

Coma 25 gramas de fibras por dia
Essas maravilhosas substâncias ajudam a prevenir constipação (que é uma fonte de infelicidade e uma das principais causas de hemorroidas) e também ajudam a diminuir os riscos de doenças cardíacas e diabetes. Fibras também são prebióticos e ajudam o intestino a produzir boas bactérias. Em vez de probióticos [presentes em alimentos com bactérias saudáveis, como iogurtes], prefiro investir em fibras.

Exercite-se
Se tivesse que apontar um único milagre da saúde, seria o exercício físico. Os estudos mostram que ele ajuda todo tipo de condição médica. Não existe pílula ou procedimento que tenha benefícios que cheguem perto dos provenientes da ginástica. A recomendação para um coração saudável é de, no mínimo, 150 minutos de atividade aeróbica moderada a intensa por semana (pense em uma caminhada rápida) ou 75 minutos de exercícios vigorosos (corrida ou qualquer exercício que faça suar). Some a isso musculação duas vezes por semana (ou outra atividade de força).

Beba com moderação
Muitos estudos têm mostrado que apenas um copo de álcool por dia pode aumentar o risco de câncer de mama (quanto mais você bebe, maior é o risco). O consumo também está diretamente ligado à diminuição da expectativa de vida. Isso não significa que você não deva beber. Quer dizer apenas que algumas atividades envolvem riscos e que adultos devem escolher quais deles querem correr. A categoria “bebedores de alto risco” (mais de quatro doses por dia) está crescendo entre as mulheres. Se beber é uma parte importante do seu lifestyle e bem-estar, considere não mais do que sete drinques por semana com o limite de três em um único dia.

  • Fonte da informação:
  • Leia na fonte original da informação
  • Artigos relacionados

    Deixe um comentário

    Botão Voltar ao topo