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Vamos fugir? Espírito de nomadismo dá o tom das coleções neste inverno

A busca por propósito e bem-estar se tornou prioridade entre os millennials – e vem influenciando uma geração de “nômades conectados”, que faz da praticidade oferecida pela tecnologia a melhor amiga na procura por uma vida mais leve. “Não precisamos mais de uma mesa fixa ou de um escritório. Smartphones e tablets nos permitem trabalhar a qualquer hora, de qualquer lugar – e, assim, podemos reinventar nossa existência, decidindo onde queremos estar”, diz Li Edelkoort, trend hunter que é referência mundial.

A moda também entra na onda e reflete esse espírito: um clima de nomadismo dá o tom das coleções nacionais deste inverno, em looks práticos e confortáveis, com mood viajante, pontuados por amarrações e sobreposições. “Quando criamos a A.Niemeyer, em 2006, o estilo ultraconfortável da grife ia contra a maré. Hoje, ele invadiu inclusive o ambiente de trabalho. As pessoas deixaram de ligar esse tipo de roupa unicamente a momentos de lazer”, dizem as estilistas Fernanda Niemeyer e Renata Alhadeff. A dupla elegeu Montauk – destino que para elas simboliza o lugar onde os nova-iorquinos podem extravasar o estresse do dia a dia graças ao surfe – como tema da coleção de inverno.

Além da A.Niemeyer, marcas como Osklen, UMA e Handred apostaram na tendência em seus desfiles apresentados na última edição do São Paulo Fashion Week, em abril passado: entram em cena tricôs, ponchos, mantôs, robes e calças de silhueta mais ampla, que “abraçam” o corpo. “A mente agora é convidada a repensar propósitos – e os estilistas começaram a olhar para tribos beduínas nômades afim de criar estilos fluidos para uma vida dinâmica, flexível e funcional”, decreta Li. Relax!

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