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Juliana Paes sobre título de sex symbol: “Inteligência de usar isso a meu favor”

Juliana Paes é considerada um sex symbol desde que começou a dar as caras nas telinhas e, aos 40 anos, garante não ver isso como um problema. Em entrevista a Bruno Astuto, para a capa da revista do Cidade Jardim, publicada pelas nossas Edições Globo Condé Nast, a atriz revelou não ver o título como demérito. “Muito pelo contrário. Não quero parecer arrogante, mas eu sempre quis ter a inteligência de usar isso a meu favor. Tracei o caminho do aprendizado, não o da dureza.”

A atriz também entrou no assunto que acaba colocando muitos artistas em maus lençois: expor opiniões publicamente. Segundo Paes, parte da população tem buscado pelo politicamente correto e acabando se afastando das pessoas por posições políticas diferentes. Juliana disse ainda que muita gente só quer levantar bandeira para se sentir importante.

“O que eu tenho percebido é que existe uma busca muito grande pelo politicamente correto, pelo agir corretamente. Mas as pessoas estão esquecendo que, talvez, o grande poder político é você conseguir apreciar e amar os outros independentemente das suas posturas políticas, das suas causas. Acho que é esse o grande desafio social, porque todo mundo quer levantar uma bandeira para se sentir importante, para que os outros comentem, apoiem.”

De acordo com a beldade, se expor não está na sua lista de desejos. “Supor que você precisa colocar para o mundo inteiro as suas opiniões sobre tudo é uma armadilha do ego e da vaidade. Por que tenho que entender de tudo, falar sobre tudo, emitir meu parecer sobre tudo? Eu quero me dar o luxo de ter opiniões guardadas só para mim, para o meu marido, para minha família”, afirmou ela, que é casada com Carlos Eduardo Baptista e mãe de Pedro e Antonio.

Formada em Publicidade e Propaganda, a fluminense contou ainda que sua família era muito pobre e que, como a maioria, teve que trabalhar muito para pagar os estudos. Para Paes, ela evita o assunto para não parecer “coitadismo”. “Vejo as pessoas reclamando muito que a vida é difícil. Ela não é simples para a maioria. Ninguém da minha família se formou. Ninguém. Minha família é muito pobre. Eu não falo muito sobre isso em entrevista, porque sempre parece o lugar do coitadismo, que eu detesto. Ninguém da minha família se formou. Queria ter um diploma, porque era muito importante para o meu pai. Trabalhei muito em muitos carnavais, como recepcionista, para pagar os estudos.”

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